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AM registra casos de gripe por Influenza A (H1N1) e unidades de saúde recebem reforço
Fonte: d24am.com![]() |
| Foto: Reprodução |
A rede de saúde do Estado está em alerta por conta do aumento das
síndromes respiratórias agudas causadas por vírus, como o H1N1, da
Influenza A. De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Estado
do Amazonas (FVS-AM), o vírus H1N1 está circulando no Amazonas, o que
levou a Secretaria de Estado de Saúde (Susam) a reforçar as unidades com
49 mil capsulas de antiviral, além de definir os protocolos clínicos e
manejos dos casos.
Conforme o Boletim Epidemiológico de Vigilância de Síndrome Gripal,
até o momento, foram registrados 104 casos de Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG), das quais, 27 foram positivas para Influenza A
(H1N1), em jovens e adultos, e 18 casos positivos para Vírus Sincicial
Respiratório (VRS), em crianças menores de dois anos.
Ainda segundo boletim da FVS, foram registrados quatro óbitos por
SRAG na última semana – dois em Manaus, um de Manacapuru, um de
Parintins – e outros estão em investigação. Em todos os casos, os
pacientes procuraram o serviço de saúde tardiamente. O Laboratório
Central de Saúde Pública (Lacen-FVS) confirmou, na tarde desta
sexta-feira (22), que o agente etiológico nos casos de óbito foi
Influenza A, transmitida pelo H1N1.
Na faixa de risco estão bebês, idosos, pessoas com doenças crônicas,
grávidas, mulheres até 45 dias após o parto, trabalhadores da saúde,
profissionais da educação, povos indígenas, pessoas privadas de
liberdade e profissionais do sistema prisional. A meta da campanha no
ano passado era vacinar 90% desse público, mas algumas faixas –
gestantes, menores de dois anos e profissionais de saúde – não atingiram
a cobertura vacinal necessária. Foram vacinadas, durante a campanha,
810.093 pessoas com cobertura vacinal de 87,2%.
Período sazonal
O período sazonal da gripe e das síndromes respiratórias agudas no
Amazonas costuma acontecer no início do ano, com intensificação das
chuvas. Conforme o boletim da FVS, começou a ser notificado, a partir da
segunda semana de fevereiro um aumento de cerca de 50% no atendimento
de casos de síndrome gripal na rede de urgência e emergência da
Secretaria de Estado de Saúde (Susam).
Desde janeiro, quando começaram a aumentar os casos de internação por
doenças respiratórias e gripes, a rede de atenção da capital vem sendo
preparado para o enfrentamento de surto. Foram realizadas na FVS
reuniões técnicas para alinhamento dos protocolos a serem seguidos para o
atendimento prioritário dos pacientes com Síndrome Respiratória Grave
nas unidades de urgência e emergência da rede pública e privada de
Manaus, além de ações estabelecidas com a Secretaria Municipal de Saúde
Manaus (Semsa) para a preparação da sua rede assistencial para o
atendimento desses pacientes, inclusive com as Unidades Básicas de
Saúde em horário estendido.
Para a diretora presidente da FVS, Rosemary Costa Pinto, o vírus H1N1
tem alta transmissibilidade, por isso preocupa. “O vírus H1N1 circulou
no segundo semestre do ano passado, nas regiões sul e sudeste do país,
e, normalmente, esses vírus circula no norte e nordeste no semestre
seguinte”, disse.
Ainda segundo Rosemary, antecipando um possível surto, desde janeiro,
a FVS abasteceu toda a rede pública e privada da capital e do interior
com 49 mil cápsulas de antiviral recomendado para ser utilizado no
tratamento da doença, mantendo ainda, um estoque estratégico para
atendimentos emergenciais. “Desde janeiro, a rede está sendo preparada
para o período sazonal da doença, definindo os protocolos clínicos e
manejos dos casos”, acrescentou.
Também iniciou nas maternidades uma campanha para imunização de bebês
prematuros contra o Vírus Sincicial Respiratório (VRS) com a vacina
Palivizumabe. Rosemary afirma que a medicação contra a H1N1 tem maior
eficiência terapêutica quando ministrada durante as primeiras 48 horas
de apresentação dos sintomas da doença. “Gripe não deve ser banalizada e
negligenciada, por isso, é preciso ficar atento para não procurar as
unidades de saúde em estado crítico”, alertou.
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