Suspeito detido por ataque terrorista em Berlim é refugiado paquistanês
Fonte: IG
Suspeito nega envolvimento no caso; polícia local admite não ter certeza de que paquistanês seja o responsável pela morte de 12 em atropelamento
O chefe
de polícia de Berlim disse, nesta terça-feira (20), que não há evidências
claras de que o paquistanês preso após o atropelamento em um mercado de Natal,
em Berlim, seja realmente o motorista do veículo. O ministro do Interior
da Alemanha, Thomas de Maiziere, afirmou também nesta terça que o suspeito detido
é refugiado originário do Paquistão e tinha solicitado asilo.
De acordo
com o ministro, o homem chegou à Alemanha em 31 de dezembro, foi registrado
como refugiado e "desapareceu" do rastro das autoridades em
fevereiro, na capital.
A análise
de seu pedido de asilo ainda não foi concluída, mas seu nome também não aparece
em nenhum banco de dados de terrorismo, informou Maiziere. O suspeito nega
qualquer envolvimento com o caso, mas a investigação continua.
"Até
onde eu sei, não se pode ter certeza de que [ele] era o motorista. Estamos
particularmente alertas. Por favor, esteja também alerta", disse o
comandante da polícia de Berlim, Klaus Kandt. Inicialmente, a polícia tinha
informado que o suspeito foi preso após ser perseguido por cerca de 2 km por
uma testemunha, que manteve contato por telefone com a polícia.
Terrorismo, Merkel e a questão dos refugiados

Presidencia
de la Republica Mexicana - 12.04.2016
Merkel
foi alvo de ataques de adversários devido a sua política de imigração
Também
nesta terça, o governo alemão anunciou que não tem dúvidas de que o ataque
tenha sido um ato terrorista. Nenhuma organização terrorista, no entanto,
reivindicou a autoria do atentado, por enquanto. "Este é um dia muito
triste", disse a chanceler alemã, Angela Merkel, em uma coletiva de
imprensa na capital do país. "Devemos
presumir de que se trata de um atentado terrorista", anunciou.
Merkel
também mostrou apreensão com a suspeita de que o autor do ataque seja um
migrante que solicitava asilo na Alemanha. "Sei que para nós seria
particularmente difícil de suportar se for confirmado que este ato foi cometido
por uma pessoa que pediu proteção e asilo na Alemanha", afirmou na
televisão, em sua primeira reação após o atentado.
"Penso,
antes de tudo, nos mortos e feridos, nas 12 pessoas que estavam entre nós, que
festejavam e tinham planos para os dias de festa, e que não estão mais aqui.
Quero que saibam que estamos todos com eles", lamentou Merkel.
Logo após
o ataque, Merkel foi alvo de ataques de adversários devido a sua política de
imigração. "Estes são os mortos de Merkel", denunciou em sua conta no
Twitter um dos líderes do partido populista de direita Alternativa para a
Alemanha (AFD), Marcus Pretzell.
"A
Alemanha não é mais segura" face "ao terrorismo do Islã
radical", acrescentou outro membro da AFD, Frauke Petry, questionando a
decisão do chanceler de abrir as portas do país para os migrantes.
Apenas em
2015, a Alemanha recebeu 1,1 milhão de solicitantes de asilo, que fugiam da
guerra e da pobreza, originários principalmente do mundo muçulmano. Os
migrantes não param de chegar as suas fronteiras. Em 2016, aproximadamente
300.000 chegaram ao país.
Link
deste artigo: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2016-12-20/refugiado.html

Presidencia
de la Republica Mexicana - 12.04.2016
Merkel
foi alvo de ataques de adversários devido a sua política de imigração
Também
nesta terça, o governo alemão anunciou que não tem dúvidas de que o ataque
tenha sido um ato terrorista. Nenhuma organização terrorista, no entanto,
reivindicou a autoria do atentado, por enquanto. "Este é um dia muito
triste", disse a chanceler alemã, Angela Merkel, em uma coletiva de
imprensa na capital do país. "Devemos
presumir de que se trata de um atentado terrorista", anunciou.
Merkel
também mostrou apreensão com a suspeita de que o autor do ataque seja um
migrante que solicitava asilo na Alemanha. "Sei que para nós seria
particularmente difícil de suportar se for confirmado que este ato foi cometido
por uma pessoa que pediu proteção e asilo na Alemanha", afirmou na
televisão, em sua primeira reação após o atentado.
"Penso,
antes de tudo, nos mortos e feridos, nas 12 pessoas que estavam entre nós, que
festejavam e tinham planos para os dias de festa, e que não estão mais aqui.
Quero que saibam que estamos todos com eles", lamentou Merkel.
Logo após
o ataque, Merkel foi alvo de ataques de adversários devido a sua política de
imigração. "Estes são os mortos de Merkel", denunciou em sua conta no
Twitter um dos líderes do partido populista de direita Alternativa para a
Alemanha (AFD), Marcus Pretzell.
"A
Alemanha não é mais segura" face "ao terrorismo do Islã
radical", acrescentou outro membro da AFD, Frauke Petry, questionando a
decisão do chanceler de abrir as portas do país para os migrantes.
Apenas em
2015, a Alemanha recebeu 1,1 milhão de solicitantes de asilo, que fugiam da
guerra e da pobreza, originários principalmente do mundo muçulmano. Os
migrantes não param de chegar as suas fronteiras. Em 2016, aproximadamente
300.000 chegaram ao país.
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